quinta-feira, 3 de junho de 2010

l'etat de bonner permanent Je decla

Eu declaro estado de felicidade permanente
E o direito de cada um à todos os privilégios
Digo que o sofrimento é um sacrilégio
Quando há para todos, pão e rosas!
Eu contesto a legitimidade das guerras
A justiça que mata e a morte que pune
As consciências que dormem no fundo de seus leitos
E a civilização no braço de mercenários
Testemunho a morte deste século envelhecido
Um mundo diferente renascerá de suas cinzas
Mas a espera deste renascer já não basta
Já esperei demais e quero neste momento
Que minha mulher seja linda, a cada hora do dia
Sem precisar se esconder sob a maquiagem
E que não mais me diga para deixar para depois
O desejo que tenho por ela e de com ela fazer amor
Que nossos filhos sejam belos e não adultos
E que sejam o que gostaríamos de ser outrora
Que sejamos irmãos, camaradas e cúmplices
Ao invés de gerações que se insultam
Que nossos pais possam, enfim, se emancipar
E que tenham tempo de acariciar suas esposas
Após toda uma vida de suor e lágrimas
E de entre - guerras, onde não houve a paz
Declaro estado de felicidade permanente
Sem que sejam palavras e músicas
Sem esperar a volta dos tempos messiânicos
Sem que seja votado em nenhum parlamento
Digo que de agora em diante seremos responsáveis
E não prestaremos contas a ninguém e a coisa alguma
Transformaremos o acaso em destino
Sozinhos a bordo sem mestre, e sem o demônio
E se você quiser vir, atravesse a ponte
Há lugar para todos e para cada um
Mas antes é preciso seguir o caminho
Para conquistar uma nova era
Declaro estado de felicidade permanente.
(letra de uma canção francesa)

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